quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Despedida.

Mesmo que não pensemos na situação, ela virá. Certamente, cada um de nós passaremos por esse momento, tão somente não sabemos quando, mas, passaremos. E, conversando com um amigo meu (Que teve participação no final do soneto, no tocante a palavras para inspiração do autor), Érick Ávila (Sweet Dreams), escrevi. Eis aqui ecos do momento:

Últimas palavras.

Sim, cheguei à conclusão que nada vale a pena.
Direi a todos que estou satisfeito,
Mas a vida não teve graça, não teve efeito.
Arrasto-me lentamente para o fim de meus dias.

O amor, o passatempo mais eficaz;
Tudo se pensa dele, mas nada perfaz.
A felicidade, transitória. Mais veloz que o vento.
Finaliza-se o vendaval, e a dor é o centro, de tudo.

Ilusório são os sorrisos, lapsos de um contentamento que não existe.
Tentam por si só afagar dores, porém não nos trazem as cores...
Cores, que nos salvam de um mundo preto e branco.

Com lágrimas, lhes digo: sei o que é viver.
Esperançoso, caminho, sem temer. Passarei para um lugar mais feliz.
Irei, confiando que na morte está o desejo dos homens: a paz.


(Lucas do Nascimento Magalhães)

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