Há coisas que jamais entenderemos, estão além do nosso compreender comum. São tantos os porquês que nos trazem dor... Nos deixam sem respostas, ou ação. Mesmo que seja grande a nossa fé, é difícil enfrentar tantas provas. E o tempo parece não querer apagar as cicatrizes que levamos, e só pensamos, quando toda dor findará. Sem mais, somente ecos:
Bastidores da aflição.
Temo pelo meu futuro.
Temo, por amar mais do que posso suportar,
Por tornar o coração deveras pesado, e talvez,
Por descuido não possa mais carregar sem alguém para ajudar-me.
Luto, cada fim de noite, incessantemente
Contra um inimigo que não se pode ver, tocar...
Tormentos inúmeros vêm anunciar-me
Que ainda estás aqui, dentro de mim... Comigo!
Sinto a cada amanhecer, que tudo pode alterar-se.
Porém, quando a noite cai, sombria, fria,
Deprimo-me. Bem sei que é para mim o início da dor. Desfaleço...
Em uma manhã comum, incolor, como tem sido, irei ver-te, amado inimigo.
E intentarei para conquistar tudo o que dantes, pertencia-me.
... Tornarei a viver. Ou cantarei para a morte, e o amor sairá de mim.
(Lucas do Nascimento Magalhães)
domingo, 25 de outubro de 2009
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*-*
ResponderExcluirEsse pode ser o que mais gostei até agora. Parece que sei exatamente do que se trata...
Muito bom!! É só ler direitinho!!
rsrs'
Beeijos
Caroliine mó nerd... leu e já sabe do que se trata
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