domingo, 25 de outubro de 2009

Bastidores da aflição.

Há coisas que jamais entenderemos, estão além do nosso compreender comum. São tantos os porquês que nos trazem dor... Nos deixam sem respostas, ou ação. Mesmo que seja grande a nossa fé, é difícil enfrentar tantas provas. E o tempo parece não querer apagar as cicatrizes que levamos, e só pensamos, quando toda dor findará. Sem mais, somente ecos:

Bastidores da aflição.

Temo pelo meu futuro.
Temo, por amar mais do que posso suportar,
Por tornar o coração deveras pesado, e talvez,
Por descuido não possa mais carregar sem alguém para ajudar-me.

Luto, cada fim de noite, incessantemente
Contra um inimigo que não se pode ver, tocar...
Tormentos inúmeros vêm anunciar-me
Que ainda estás aqui, dentro de mim... Comigo!

Sinto a cada amanhecer, que tudo pode alterar-se.
Porém, quando a noite cai, sombria, fria,
Deprimo-me. Bem sei que é para mim o início da dor. Desfaleço...

Em uma manhã comum, incolor, como tem sido, irei ver-te, amado inimigo.
E intentarei para conquistar tudo o que dantes, pertencia-me.
... Tornarei a viver. Ou cantarei para a morte, e o amor sairá de mim.

(Lucas do Nascimento Magalhães)

2 comentários:

  1. *-*
    Esse pode ser o que mais gostei até agora. Parece que sei exatamente do que se trata...

    Muito bom!! É só ler direitinho!!
    rsrs'

    Beeijos

    ResponderExcluir
  2. Caroliine mó nerd... leu e já sabe do que se trata

    ResponderExcluir