domingo, 7 de agosto de 2011

E na carência de bater as asas
o meu canto vivencia no cárcere
dos risos diplomáticos,
de uma cordialidade desnecessária.

Ando me matando por aí,
matando meus direitos, minha liberdade,
matando minha coragem, meu caráter
só pra matar minha saudade.

Vamos passear, minha menina.
Ir pelo céu azul
de ventos inconsolados,
pois este não tem dono.


(Lucas Magalhães)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Não choro mais,
E os gritos aqui ecoados,
Meus não o são.


Não tenho cantado
Como antes, e as cores
Dos quadros, desbotaram-se.


E mais uma vez são três da manhã.
Mas, tudo bem, logo é cedo
E o sorriso, sempre bonito,
Vai mais um dia conquistar
Tudo aquilo que não tem feito satisfazer.

(Lucas Magalhães)