De tudo que se vive, e acaba, resta sempre isso: Lembranças. Com rosas, não é diferente. Nascem rodeadas de sorrisos, e também da inveja alheia. Crescem, e todos creditam um belo futuro, porém, nem sempre é isso que ocorre. Pensando nisto, escrevi. Eis aqui ecos do momento:
Cinzas de rosas.
Rosas, deveras invejadas,
Antes vermelhas, mais que tudo.
Ainda tenho delas, na memória, resquícios,
Resquícios de um passado inglório, defunto.
Foi-se pouco a pouco, morrendo,
Desfazendo-se em minhas próprias mãos.
O vermelho, forte, aparentemente inabalável,
Desbotou-se, e a rosa fez-se em cinzas, até o chão.
Entre meus dedos, desfez-se.
Tentei, com o braço humano, em vão, salvar...
Decepção. Lágrimas e cinzas abraçaram-se.
Peço-te, Senhor dos ventos, leve as cinzas...
Leve consigo tudo aquilo que eu não quero mais recordar.
... Leve as cinzas de rosas.
(Lucas do Nascimento Magalhães)
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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Eu ameeei esse siim !
ResponderExcluir*-*
Tu tem dom cara, seu poema vai ser bom sempre !
rsrs'
Beeeeijos :D
♫ pula sai do chão que isso aqui é invasão! ♪
ResponderExcluirBrincadeiras à parte, cara, você escreve muito bem. Sério! Parabéns.
Poema mto show! Vc nasceu pra isso!
ResponderExcluirBjus.