segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Cinzas de rosas.

De tudo que se vive, e acaba, resta sempre isso: Lembranças. Com rosas, não é diferente. Nascem rodeadas de sorrisos, e também da inveja alheia. Crescem, e todos creditam um belo futuro, porém, nem sempre é isso que ocorre. Pensando nisto, escrevi. Eis aqui ecos do momento:

Cinzas de rosas.

Rosas, deveras invejadas,
Antes vermelhas, mais que tudo.
Ainda tenho delas, na memória, resquícios,
Resquícios de um passado inglório, defunto.

Foi-se pouco a pouco, morrendo,
Desfazendo-se em minhas próprias mãos.
O vermelho, forte, aparentemente inabalável,
Desbotou-se, e a rosa fez-se em cinzas, até o chão.

Entre meus dedos, desfez-se.
Tentei, com o braço humano, em vão, salvar...
Decepção. Lágrimas e cinzas abraçaram-se.

Peço-te, Senhor dos ventos, leve as cinzas...
Leve consigo tudo aquilo que eu não quero mais recordar.
... Leve as cinzas de rosas.

(Lucas do Nascimento Magalhães)

3 comentários:

  1. Eu ameeei esse siim !

    *-*

    Tu tem dom cara, seu poema vai ser bom sempre !
    rsrs'

    Beeeeijos :D

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  2. ♫ pula sai do chão que isso aqui é invasão! ♪

    Brincadeiras à parte, cara, você escreve muito bem. Sério! Parabéns.

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  3. Poema mto show! Vc nasceu pra isso!

    Bjus.

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