Há coisas na vida que cansam. Você não suporta mais a situação, e não vê a hora de tudo ir pro espaço, se acabar logo de uma vez! Não interessa quem, ou o que você irá perder ou afetar, mas você somente procura a cura. E no compasso desse desespero, você fala, externa coisas que apertam seu interior. Pensando nisto, escrevi. Eis aqui Ecos do Momento:
Eu serei.
Recordo-me com saudade de tudo que se foi.
A terra fendeu-se, não há chão.
Os Céus emudeceram-se, e somente assistem...
E penso que não existe solução.
Jacto, desisto. O belo inexiste.
Os maus sorriem em inolvidáveis castelos,
Brindam o silêncio dos bons e sobre o mundo, triunfam.
É somente para os bons, o sofrimento?
Se há o Bem, invoco-lhe. Exijo-lhes a paga!
Jamais feri, e o meu pecado foi o amar intenso.
Condenaram-me por tal. Justiça? Se há, manifeste-se. Quero vê-la.
Nada mais me importa. Danem-se a sepultura e o riso!
Destemido estou, e não penso em parar. Rasgarei os Céus e o mundo!
Reconheçam-me quando falarem: Ele falou o que tememos falar.
(Lucas do Nascimento Magalhães)
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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Poxa, que revolta :o
ResponderExcluirSincero... hábil.. simples... natural... e principalmente: belo...
ResponderExcluir"Destemido estou, e não penso em parar. Rasgarei os Céus e o mundo!
Reconheçam-me quando falarem: Ele falou o que tememos falar."
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