segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Banco de praça.

Em conversas com uma amiga, Daniela, ela me disse o que sentiu quando viu em uma pracinha um casal de namorados. Foi uma conversa engraçada, e também reflexiva. E para mim, também inspiradora. Pensando na conversa, escrevi. Eis aqui Ecos do Momento:

Banco de praça.

Lembro-me perfeitamente.
Abraçados, beijamo-nos. O tempo sorriu para nós...
E presenteou-nos levemente...
E Ledo foi o engano: Confie, desfrute. Será eterno para vós.

No maior dos teatros, estávamos – O mundo.
Calaram-se os ventos, e num instante
Todos os elementos, um a um, perante
Nós, admirados, alegravam-se – Nós, o centro de tudo.

Memorável tarde, o espetáculo a nós pertencia.
Aplausos podiam-se ouvir, ensinamos com ousadia
O que em quentes carícias detínhamos: A alegria.

Firme seja a memória, conserve-se nela
As proezas de dois loucos corações. Que sempre bela
Permaneça. E minhas tristezas leve o vento, em forma de canções.

(Lucas do Nascimento Magalhães)

4 comentários:

  1. Olá gostei muito do texto,as vezes uma cena é capaz de mexer tanto com a gente que nos arremete ao passado ou na imaginação do futuro,é muito legal isso,isso quando é algo bom e gostoso de lembrar.:)

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  2. Nossa, quanto tempo eu não passava e parava pra comentar. Deu saudade ! rs'
    Cada vez melhor aqui.
    *-*
    Liindo esse !
    Beijos ;**

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  3. VERDADEIRAMENTE VIEREI SEU FÃ, SEUS TEXTOS SÃO MUITO BONS, ESSE EM ESPECIAL ME EMOCIONOU, POIS VOLTEI NO TEMPO, POIS VI UMA A CENA QUE EU VIVI. NARRADA DENTRO DESTE POEMA, FOI MAIS EMOCIONANTE POIS NÃO ME LEMBRAVA DA MAGIA DESTE MOMENTO.

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