sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Crepúsculo.

Longe de ser um impulso causado pelo recente filme (Eu ainda não assisti). Na verdade, é uma denúncia própria. Quando planeja-se coisas, que não dão certo, sentimos uma leve rejeição própria, por dar créditos a pensamentos, planejamentos que não vingaram. Por muitas das vezes, até mesmo receio de tentar planejar novamente. Podemos sentir que o vento é sempre mais forte que nós, e que sempre levará nossos castelos de areia. Sempre e sempre. O tempo é que dirá se é pressão momentânea, ou uma dura realidade. Envolvido por tais pensamentos, escrevi. Eis aqui Ecos do Momento:

Crepúsculo.

Dilacerou-se a fé em mim, e não mais creio, enfim.
Não ambiciono delícias, sorrisos e felicidade.
Pelas ruas se vão meus sonhos; minhas quimeras.
Perdem-se. Sei que não voltarão.

Pequenos, simples, desejados, amados por mim.
Sonhos vis, que construí em noites alegres.
Doces fantasias. Moldavam-me a vida.
Pretextos, pra não viver sem direção.

Os raios da manhã iluminam-me a face...
Inicia-se o dia, e já me ponho à tua procura.
Acompanho-te em pensamento. Eis minha maldição.

Um dia, irei achar-me. Deveras, anseio pelo momento.
Inerte encontro-me, jacto ao vento...
Conduza-me ao belo, brevemente, peço-te. O crepúsculo sufoca-me...


(Lucas do Nascimento Magalhães)

5 comentários:

  1. O fim tá show.

    Mais do que talento... é talento²

    Bjão! Que a cada dia mais e mais produções sejam inspiradas por aquele que sempre nos amou.

    Sucesso!

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  2. Obrigada (:
    Fico feliz á beça que tenhas te identificado

    Bjs bjs :*

    Gostei bastante do teu também .*

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Goosteei muiiito do blog,
    e consequentemente dos teus poemaas..
    too até sem paalavras, :O
    Liiiiindooos todoos, :D
    Beijoo

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